Friday, December 25, 2009

Sunday, November 01, 2009

simplicidade



"No Panorama Global da vida, o nome e a fama são simplesmente irrelevantes. O balanço final só depende da felicidade com que se viveu cada momento. Houve alegria e celebração? As pequenas coisas proporcionaram-lhe bons momentos? Tomar um banho, saborear um chá, limpar o chão, vaguear num jardim, plantar árvores, falar com um amigo, relaxar junto da pessoa que ama, observar a Lua e ouvir os pássaros - apreciou cada um destes momentos? Será que cada momento se converteu numa luminosa felicidade, irradiando alegria? Isso é que importa."
Osho, O livro do Ego, p.66

Tuesday, October 13, 2009

Sopro Outonal ...



Sopro Outonal ...

Cada estação transporta em si a semente da estação que lhe precede ...
Essa semente fecunda, germina, cresce e termina em absoluta simplicidade
Outono é o retorno à plácida letargia das horas, só plena na estação invernal
Outono é também a luz partindo. Dando à noite maior lonjura e subtil intensidade
Intensidade são as folhas tombando no chão húmido e dormente
Intensidade é a luz de teus olhos me guiando como farol em noite escura e fria
Intensidade como quem diz névoa ou deriva
Outono com quem diz rasto de eternidade deslizando noite adentro
Outono como quem soletra o singular silêncio das árvores
Como só o vento sabe soletrar ...

Banda sonora:
In the Mood For Love - Yumeji's Theme by Shigeru Umebayashi

Friday, October 02, 2009

imagem do dia - Arnhem

a terra não (re)conhece fronteiras

Friday, September 18, 2009

perfeição



"Eu amo este mundo, porque é um mundo imperfeito. Um mundo que pode crescer por ser imperfeito - se fosse perfeito estaria morto. O crescimento é uma possibilidade onde há imperfeição. A perfeição implica parar completamente, a perfeição implica a morte absoluta, da qual não há retorno possível. Gostaria de lhe relembrar que sou imperfeito, que o Universo é imperfeito e que a minha mensagem se destina a difundir o amor por toda essa imperfeição"

Osho, em "O Livro do Ego"

Monday, August 17, 2009

Two Lovers



sem dúvida a ver! sem que se saiba muito bem onde ou porquê é um filme bem especial ...

Duplo Amor
Título original: Two Lovers
De: James Gray
Argumento: James Gray
Com: Joaquin Phoenix, Gwyneth Paltrow, Vinessa Shaw, Isabella Rossellini
Género: Drama, Romance
Classificacao: M/12

http://www.twoloversmovie.com/

Depois de um historial de distúrbio bipolar que culmina numa tentativa de suicídio, Leonard (Joaquin Phoenix) regressa ao apartamento dos pais, em Brooklyn, Nova Iorque, onde espera fazer uma longa pausa para recuperar. Os pais (Isabella Rossellini e Moni Monoshov), nos seus esforços para o apoiar e tentando arranjar uma solução para os seus problemas, acabam por criar uma enorme pressão para que ele invista numa relação afectiva com Sandra (Vinessa Shaw), uma mulher sensível que parece ter tudo para ser a esposa perfeita. Quase em simultâneo, Leonard conhece Michelle (Gwyneth Paltrow), a neurótica e sensual vizinha, também ela com um passado emocional complicado, que exerce um enorme fascínio sobre ele. Agora, no meio de um triângulo amoroso e cheio de pequenos pecados, Leonard terá de se decidir entre a razão, que lhe pede o equilíbrio de um casamento confortável com Sandra, ou o instinto, que o empurra para Michelle, numa relação profunda mas que possivelmente o arrastará para o passado...
"Duplo Amor", de James Gray, poderá ser a última aparição de Phoenix nos cinemas, que anunciou, em 2008, o fim da carreira de actor para se dedicar, em exclusivo, à música.
PÚBLICO

Monday, July 20, 2009

19. Innocence

Zen says that if you drop knowledge - and within knowledge everything is included; your name, your identity, everything, because this has been given to you by others - if you drop all that has been given by others, you will have a totally different quality to your being: innocence. This will be a crucifixion of the persona, the personality, and there will be a resurrection of your innocence. You will become a child again, reborn.

Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 7

Commentary:

The old man in this card radiates a childlike delight in the world. There is a sense of grace surrounding him, as if he is at home with himself and with what life has brought. He seems to be having a playful communication with the praying mantis on his finger, as if the two of them are the greatest friends. The pink flowers cascading around him represent a time of letting go, relaxation and sweetness. They are a response to his presence, a reflection of his own qualities.

The innocence that comes from a deep experience of life is childlike, but not childish. The innocence of children is beautiful, but ignorant. It will be replaced by mistrust and doubt as the child grows and learns that the world can be a dangerous and threatening place. But the innocence of a life lived fully has a quality of wisdom and acceptance of the ever-changing wonder of life.


Pensamento do Dia

uma viagem de milhares de kms começa com um simples paço

Tuesday, April 28, 2009

Gran Torino

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Há filmes assim (ainda que poucos) que na sua simplicidade, em toda a sua subtileza, são simplesmente verdadeiras Obras Primas ... e Clint Eastwood tem como poucos esse terrível vício ao realizar ...

Gran Torino
Título original: Gran Torino
De: Clint Eastwood
Com: Clint Eastwood, Geraldine Hughes, John Carroll Lynch
Género: Drama, Thriller
Classificacao: M/12
EUA, 2008, Cores, 116 min.

http://wwws.pt.warnerbros.com/grantorino/

Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um veterano da guerra da Coreia, um homem inflexível e amargo, que vive sozinho. Para além da cadela Daisy, a sua arma é a única coisa em que confia. Os antigos vizinhos morreram ou mudaram-se há muito e o bairro é agora habitado maioritariamente por imigrantes asiáticos, os quais Walt despreza profundamente. Walt vai matando o tempo como pode, até que, um dia, Thao, um dos seus jovens vizinhos, é pressionado por um gangue e tenta roubar o seu precioso Ford Gran Torino. Walt impede o furto e quase o mata, tornando-se o herói involuntário do quarteirão. Para agradecer-lhe por ter poupado a vida ao jovem, a família de Thao obriga este a penitenciar-se, trabalhando para o vizinho. Walt acaba por dar-lhe pequenos trabalhos comunitários. É o início de uma amizade inesperada, que mudará o curso das suas vidas. E, graças a Thao, Walt vai conhecer verdadeiramente os seus vizinhos e descobrir o que o liga a estes exilados.
PÚBLICO

Friday, April 10, 2009

13. Transformation [en]



A master in Zen is not simply a teacher. In all the religions there are only teachers. They teach you about subjects which you don't know, and they ask you to believe because there is no way to bring those experiences into objective reality. Neither has the teacher known them - he has believed them; he transfers his belief to somebody else.

Zen is not a believer's world. It is not for the faithful ones; it is for those daring souls who can drop all belief, unbelief, doubt, reason, mind, and simply enter into their pure existence without boundaries. But it brings a tremendous transformation.

Hence, let me say that while others are involved in philosophies, Zen is involved in metamorphosis, in a transformation. It is authentic alchemy: it changes you from base metal into gold. But its language has to be understood, not with your reasoning and intellectual mind but with your loving heart. Or even just listening, not bothering whether it is true or not. And a moment comes suddenly that you see it, which has been eluding you your whole life. Suddenly, what Gautam Buddha called "eighty-four thousand doors" open.

Osho Zen: The Solitary Bird, Cuckoo of the Forest Chapter 6



Commentary:

The central figure in this card sits atop the vast flower of the void, and holds the symbols of transformation - the sword that cuts through illusion, the snake that rejuvenates itself by shedding its skin, the broken chain of limitations, and the yin/yang symbol of transcending duality. One of its hands rests on its lap, open and receptive. The other reaches down to touch the mouth of a sleeping face, symbolizing the silence that comes when we are at rest.

This is a time for a deep let-go. Allow any pain, sorrow, or difficulty just to be there, accepting its "facticity." It is very much like the experience of Gautam Buddha when, after years of seeking, he finally gave up, knowing there was nothing more that he could do. That very night, he became enlightened.

Transformation comes, like death, in its own time. And, like death, it takes you from one dimension into another.

Tuesday, February 17, 2009

crise ou simplesmente mudança?

"Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.
A verdadeira crise é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um.
Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".

Albert Einstein

Monday, January 05, 2009

Polskaprofundamente cinema, no seu sentido mais genuíno ...

Quatro Noites com Anna
Título original: Cztery Noce z Anna
De: Jerzy Skolimowski
Com: Urszula Bartos-Gesikowska, Malgorzata Buczkowska, Jerzy Fedorowicz
Género: Drama, Thriller
Classificacao: M/12

http://www.imdb.com/title/tt1225290/

Numa pequena cidade polaca, Léon vive uma estranha obsessão. Tendo testemunhado uma brutal violação contra Anna, uma jovem enfermeira que trabalha no mesmo hospital que ele, Léon passa o tempo a espiá-la. Segue-a dia e noite. Até que, uma noite, acaba por se esgueirar para dentro de casa de Anna. Observa-a enquanto dorme, deixa-se impregnar pelo seu universo e aos poucos começa a alterar a sua existência. Arranja um relógio, cose um botão, deita fora comida estragada. Mas, até onde irá a sua louca obsessão?
"Quatro Noites com Anna" marca o regresso ao cinema de Jerzy Skolimowski, um dos maiores cineastas polacos, que não filmava há quase 20 anos, tempo durante o qual se dedicou sobretudo à pintura, apesar das recentes aparições como actor em filmes de Tim Burton, Julian Schnabel e David Cronenberg. Argumentista de Roman Polanski (para quem escreveu "A Faca na Água"), actor, boxeur amador, realizador de "Walkover" (1965), "Deep End" (1970), "Moonlighting" (1982), ou "O Navio Farol" (1986), Skolimowski, um dos nomes da renovação do cinema polaco, foi escolhido com este filme para abrir a Quinzena dos Realizadores em Cannes em 2008.
PÚBLICO