Sunday, November 27, 2005

26 de Novembro, Dia Sem Compras


















26 de Novembro, Dia Sem Compras

Um dia de reflexão sobre as consequências éticas e ambientais do consumo.

Os países ricos – que correspondem apenas a 20% da população - são culpados de consumirem 80% dos recursos naturais do planeta, causando elevados estragos ambientais e uma injusta distribuição da riqueza. Num mundo em que o consumismo nos consome, cabe a todos a tarefa de promoção do consumo responsável. Repensar a forma como os países industrializados utilizam abusivamente os recursos naturais e as suas consequências para os países mais pobres é cada vez mais urgente.

O "Dia Sem Compras" não pretende fazer a apologia da regresso à idade da pedra nem que todos os dias sejam dias sem consumo. O "Dia Sem Compras" quer sim lançar reflexões que possam alterar os padrões de consumo em todos os dias do ano. Consumir menos, informarmo-nos sobre a origem dos produtos, empenharmo-nos na reciclagem e reutilização das embalagens e pressionar as grandes empresas a co-responsabilizarem-se pelos impactes provocados são tarefas urgentes e necessárias. Os consumidores têm aqui um papel fundamental e podem realmente fazer a diferença.

O GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental associou-se a este dia e promoveu um conjunto de acções em torno desta celebração em Lisboa e no Porto.

Check it out (Porto gang):

http://pg.photos.yahoo.com/ph/matrafona2003/album?.dir=e67b&.src=ph&store=&prodid=&.done=http%3a//pg.photos.yahoo.com/ph/matrafona2003/my_photos

http://www.adbusters.org/

http://gaia.org.pt/semcompras/


Sunday, November 20, 2005

“The Constant Gardener” [pt , en]













“The Constant Gardener” [pt , en]

Numa zona remota do norte do Quénia, a brilhante activista Tessa Quayle
(Rachel Weisz) é encontrada brutalmente assassinada. O seu companheiro
de viagem, um médico local, desapareceu. E como tal, tudo indica
tratar-se de um crime passional. Os membros do Alto Comissariado
Britânico em Nairobi partem do princípio que Justin Quayle (Ralph
Fiennes), o marido de Tessa, um pacato diplomata sem ambições, deixará o
assunto ao cuidado deles. Mas não podiam estar mais enganados...
Assombrado pelo remorso e revoltado com os rumores sobre a infidelidade
da sua mulher, Justin embarca numa perigosa odisseia para limpar o nome
de Tessa e também para "terminar o que ela iniciara". Uma viagem que o
levará aos meandros da poderosa indústria farmacêutica e às terríveis
verdades que a mulher estava à beira de revelar. Baseado no
"best-seller" homónimo de John Le Carré, "O Fiel Jardineiro" é um
"thriller" sobre o amor e a busca da verdade, realizado por Fernando
Meirelles ("Cidade de Deus").

[en]

Based on the best-selling John le Carré novel and from the Academy Award-nominated director of "City of God." In a remote area of Northern Kenya, activist Tessa Quayle (Rachel Weisz) is found brutally murdered. Tessa's companion, a doctor, appears to have fled the scene, and the evidence points to a crime of passion. Members of the British High Commission in Nairobi assume that Tessa's widower, their mild-mannered and unambitious colleague Justin Quayle (Ralph Fiennes), will leave the matter to them. They could not be more wrong. Haunted by remorse and jarred by rumors of his late wife's infidelities, Quayle surprises everyone by embarking on a personal odyssey that will take him across three continents. Using his privileged access to diplomatic secrets, he will risk his own life, stopping at nothing to uncover and expose the truth - a conspiracy more far-reaching and deadly than Quayle could ever have imagined.

Defesa de John Brown

“ Afirma-se muitas vezes e com razão que uma corporação não tem consciência. Mas uma corporação de homens conscientes é corporação com consciência. Nunca a lei tornou um mais justo; é por causa do respeito pela lei que até alguns bem intencionados se tornam todos os dias sementes de injustiça. Comum e natural resultado do respeito indevido à lei é o espectáculo que assistimos dos desfiles militares: o coronel, o capitão, o cabo, os soldados rasos, todos a marcharem em ordem admirável, por montes e vales, a caminho da guerra, contra a sua vontade, pior ainda, contra o senso comum e a consciência, o que torna árdua a marcha e faz quebrar o coração. Eles próprios sabem que estão a cometer um acto condenável: são pacíficos por natureza. Mas o que são eles afinal? Serão de facto homens? Ou são fortalezas e arsenais ambulantes, ao serviço de um homem pouco escrupuloso que se encontra no poder.”

Thoreau, Henry David (2005). A desobediência Civil – Defesa de John Brown. Lisboa, Antígona.


Uma obra sem dúvida marcante, que analisa de uma forma incisiva e objectiva a essência ética da nossa sociedade, e um dos aspectos mais evidentes emerge de forma clara e cáustica: a ética superior da moral humana implica, na sua plenitude e na maior parte dos casos, a violação dos códigos legais impostos pelos indivíduos e sociedades de uma determinada época. Desobedecer é então o movimento verdadeiramente criador e impulsionador da ética humana, de forma intemporal e primordial, a concretização dos princípios da verdadeira Igualdade e Fraternidade.

Jown Brown sabia-o de forma incorruptível. Thoreau recorda-o de forma irrepreensível. Thoreau, que neste época de acesa globalização e exploração, desumanismo e repressão, é preciso compreender e talvez ambicionar um pouco da sua coragem, dissipadora de todos os medos e prisões mentais que transpirámos mesmo sem o perceber.

Wednesday, November 02, 2005

iluminação
















UMA VEZ PERGUNTARAM A BUDA:

"O que mais o surpreende na humanidade?"

E Buda respondeu:

"Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.

Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.

Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido"


foto: madeira - fanal,
pedrinho gon
http://despairhop3.blogspot.com/

Tuesday, November 01, 2005

céberoro

céberoro

Como são quase inexplicáveis os segredos do nosso cérebro!... É
incrível mas é verdade. Veja como consegue ler isto, com facilidade:

Sguedno um etsduo da Uinvesriadde de Cmabgirde, a oderm das lertas nas
pavralas não tem ipmortnacia qsuae nnhuema. O que ipmrtoa é que a
prmiiera e a utlima lreta etsajem no lcoal cetro. De rseto, pdoe ler
tduo sem gardnes dfiilcuddaes...

Itso é prouqe o crebéro lê as pavralas cmoo um tdoo e nao lreta por
lerta. è msemo veadrde !