Sunday, June 16, 2013

Antes da Meia-Noite


Dois dos mais bem conseguidos (e meu ver) momentos cinematrográficos tiveram agora a oportunidade de ser "completados" com a terceira película da "série" e isto a propósito de "Antes da Meia-Noite". Com toda a subtileza habitual, sem sequer nos apercebermos muito disso, é um filme que nos leva bem fundo à reflexão sobre a essência da vida ... sem mais comentários tudo o que posso dizer é que é mesmo "a não perder". 
 
Antes da Meia-Noite
Título original: Before Midnight
De: Richard Linklater
Com: Ethan Hawke, Julie Delpy, Seamus Davey-Fitzpatrick
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2013, Cores, 108 min.
 
 Dezoito anos após o seu primeiro encontro num comboio entre Budapeste e Viena ("Antes do Amanhecer", 1995) e nove após visitarem Paris ("Antes do Anoitecer", 2004), os nossos caminhos voltam a cruzar-se com o de Celine e Jesse (Julie Delpy e Ethan Hawke), que agora se encontram de férias em Messinia, Grécia. Casados e com duas filhas pequenas, eles são bem-sucedidos profissionalmente e vivem uma relação estável e madura. Porém, a realidade do dia-a-dia acaba por se intrometer nas suas vidas e, apesar de ainda se amarem, ambos começam a questionar os motivos que os aproximaram.
Depois do sucesso dos dois primeiros filmes, o realizador Richard Linklater e os actores Julie Delpy e Ethan Hawke continuam esta narrativa que, ao longo do tempo, se tornou uma das mais belas e reflexivas histórias de amor do cinema contemporâneo. Cada encontro e cada filme têm sido marcados pela idade, maturidade e necessidades dos protagonistas que, se antes eram pautadas pela impulsividade e necessidades românticas, se foram tornando cada vez mais dominadas pelo pragmatismo.
PÚBLICO

Sopros


Sopros

Tantas vezes a humanidade se interroga sobre qual o sentido da vida … a resposta que me parece mais evidente, senão mesmo a única possível, é a de que o sentido que a vida segue, talvez mesmo o único que ela conhece, por Natureza, tal como as águas de um rio, é mesmo "em frente".
Saibamos aprender com a sabedoria das águas de um rio. Saibamos contornar os obstáculos que surgem no caminho e também as barragens que tantas vezes nós próprios artificialmente criamos. Saibamos fazer de cada instante a mais suprema oportunidade de conhecer e de ensinar a plenitude do que é o Amor.