Sunday, December 25, 2005

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18 de Novembro

27 anos.

Vinte e sete anos é muito próximo de 3 décadas, com o muito que isso pode significar.

Não sei como se mede o tempo, sendo o tempo sobretudo medida exterior que se repercute nos diversos significados simbólicos que se lhe possa atribuir.

Vinte e sete anos. Escuto os passos abnegados de fantasmas e outros espectros que nos precedem e sucedem em sobranceira cadência.

Creio que num momento simbólico assim propiciam-se sobretudo as derivas introspectivas. Não sei com que verosimilhança, não sei sequer com que convicção.

O pó sobre os muros e ruelas da cidade dilui-se na chuva. As silhuetas escondem fantasmas que se pressentem na densidão silenciosa de todas as ausências. Ausência.

O brilho fosco dos lampiões arrasta-se vagarosamente pelo espaço dentro.


Naquela noite fecunda, estava rodeado de calor e de uma causa comum: o amor com que sou presenteado todos os dias nos gestos desses seres tão belos cuja palavra me permitem pronunciar: a m o r

ama o próximo como a ti mesmo, e se permitires sentir o amor dos que te estão próximos, poderás também aprender a amar todos os outros que o Universo inteiro é capaz de abarcar ... divagasons ...


http://pg.photos.yahoo.com/ph/matrafona2003/album?.dir=6963&.src=ph&store=&prodid=&.done=http%3a//pg.photos.yahoo.com/ph/matrafona2003/my_photos

2 comments:

utupiar said...

ó pedrinho
vê-se logo que tás de ferias!

PJP said...

ó Didi, às vezes até nem parece, mas a realidade é que não me consegues enganar: és uma querida sabias? ;OP