cheira mal, cheira a cigarro ...

2008 vai bem lançado com o primeiro trimestre já volvido ... há um facto que marcou o início deste ano que pretendia, já há bastante tempo, salientar e inaltecer:

a aprovação e entrada em vigor da nova Lei do Tabaco

Num panorama de marasmo, crise económica, social e, sobretudo, cultural que reina cá no Luso recanto não deixa de ser de inaltecer que finalmente aconteça alguma coisa com relevância política e que demonstra pelo menos alguma coragem e determinação, e, diria até, utilidade governamental. Refiro-me à entrada em vigor da dita Lei do Tabaco. É uma lei que ao contrário de muitas faz todo o sentido e só me interrogo como é possível ter-se esperado tanto para que pudesse entrar em vigor. É de facto inaceitável quem não fuma levar com a poluição tabágica dos fumadores egoístas, que por sinal são a esmagadora maioria. Perdi a conta ao número de vezes que tive que bazar de sítios com a Cris devido à chegada de fumadores, na altura protegidos por um enorme vazio legislativo.

O Tabaco é terrível, a nível da saúde pública, como até os próprios fumadores sabem, e a nível ecológico (p.ex. pelas áreas infindáveis de terra arável que são ocupadas com essa cultura e pelo elevado consumo de água que esta tem, tudo para produzir um planta que só vai causar danos e sem qualquer utilidade alimentar ou social).

Só fuma quem quer, então que só fume mesmo quem quer, sem impingir aos outros o seu lixo atmosférico. Das imagens que mais me chocam é de ver pais fumadores a fumar ao pé dos seus filhos, muitos deles bébés. Creio que é de um atroz egoísmo e até estupidez. Não muito diferente da atitude dos fumadores ao fumaram em locais públicos onde havia/há outras pessoas presentes.

Mas não me alongo mais ... nesta postagem queria só partilhar um pouco a minha celebração com a entrada em vigor da Lei do Tabaco, que a meu ver só deveria ser ainda mais “fundamentalista” como apregoam alguns apóstolos do tabagismo e do cancro pulmunar.

Por um ar puro e por mentes ainda mais limpas!